(produzido na Oficina de Si, durante o Atelerió [Nictheroy, UFF, 10 Junajpu, 19/11/2022])(entendendo a dinâmica: todos os presentes escreveram a partir de palavras-chave – em maiúsculas -, escolhidas por alguns de nós… e eu que botei “desejo” na roda, e escolhi simplificar na escrita e manter as palavras-chave na ordem em que foram mencionadas –… Continue reading
Quando o dia vira? Depende do calendário!
Por mais que eu adore os sinos da igrejinha, iniciar os dias à meia noite (ou ao meio dia) é uma convenção um tanto arbitrária: não é hora em que o Sol nasce, nem em que ele se põe; logo, sem relógio (ou sem sino da igrejinha?) seria impossível marcar (não, o Sol não está… Continue reading
Flor preta, água vermelha
Da vela preta,nasce uma flor.Cheia de pétalas,em cento e oitenta…Até mais…Se abrindoaté o fim,até, finalmente,algumacompletude.Entendê-la?Nem tenta! A água,mais fluidaque nuncase derramagostosamenterefletindovermelho. As pétalasestão bemcuidadas.Bemlubrificadas,pela águavermelha. Subversiva,a flortambémsoprõe àágua,lhe escorre,escapa. As águaspedem:voltatambémpro seualtar. Acende lá,as velas,onde tudocomeçou…Quase comotartarugano mar! A flor,em contrafluxo,me quer na rua. Oxóssi,vamos, hoje,com calma,mas vamos.Pra rua,pra Lua!
“EU CHOREI” no/com “ESPELHO”
Não dava mais!Tantos processoscanalizados em casa. Tanta introspecção,pra mim, passou,depois do tudoque se reencontrouem todos,e nenhum tempo.Saaaankofa.E “morrer de amor”… Entendo os outros tempos,os teus. Os nossos…Aqueles do Olodum…Do Ilê Aiyê…Mel na boca. Me mandaram pras ruas,pras encruzilhadas.LAROYÊ EXU!EXU É MOJUBÁ! E elas me levaram…De voltaao meu próprio jeitode fazer tudo. Ali, com Oxóssi,com Ogum… Continue reading