Da vela preta,nasce uma flor.Cheia de pétalas,em cento e oitenta…Até mais…Se abrindoaté o fim,até, finalmente,algumacompletude.Entendê-la?Nem tenta! A água,mais fluidaque nuncase derramagostosamenterefletindovermelho. As pétalasestão bemcuidadas.Bemlubrificadas,pela águavermelha. Subversiva,a flortambémsoprõe àágua,lhe escorre,escapa. As águaspedem:voltatambémpro seualtar. Acende lá,as velas,onde tudocomeçou…Quase comotartarugano mar! A flor,em contrafluxo,me quer na rua. Oxóssi,vamos, hoje,com calma,mas vamos.Pra rua,pra Lua!
“EU CHOREI” no/com “ESPELHO”
Não dava mais!Tantos processoscanalizados em casa. Tanta introspecção,pra mim, passou,depois do tudoque se reencontrouem todos,e nenhum tempo.Saaaankofa.E “morrer de amor”… Entendo os outros tempos,os teus. Os nossos…Aqueles do Olodum…Do Ilê Aiyê…Mel na boca. Me mandaram pras ruas,pras encruzilhadas.LAROYÊ EXU!EXU É MOJUBÁ! E elas me levaram…De voltaao meu próprio jeitode fazer tudo. Ali, com Oxóssi,com Ogum… Continue reading
Ciclos por todos os lados!
Ciclos, existem muitos. Dentro do milésimo, do milésimo do segundo, o menor ciclo é um instante tão breve quanto infinito. Na conta longa dos mayas, chegou-se à possibilidade de um ciclo infinito, maior que a idade do Universo: não existe “o maior ciclo maya”! Infinito matemático é bonito, mas dizem que é ilusão, condenada à… Continue reading
Insistindo em olhar pro futuro
B’elejeb’ Junajpu (9 Caçador)10/10/2022 Morremos aos poucos, hojeIsso dói.Nesses nossos ciclos…de morte, de vida, de vida, de morte,de vida…Ciclos que nem vc entende;ciclos que eu só entendoque é pra te explicar…Sempre na tua hora.Vem da Lua, à meia noite;veio daí pra cá,e na noite seguinte era euquem estava aí…Quando bateram os sinos da igrejinha.Um fogo… Continue reading