Atelerió! Deixei Sankofana paredee nos corposde duas maneiras,dois jeitosnossos. Fui pros bastidores…Camarins, mesmo…Voltei! Vislumbrominha marca,caminh(ao)chamadofisiológico Logo aolado,aquele teatro,hoje cinema,dizem… Tão diferente,moderno…Quebrado!Fechado pelaincompetênciados vivos. Porém, aberto.É um lugarque existe,tem porta echave. Uma as 7 chavestalvez a tenha aberto. Um corposai viventedo velho salão. Desvio:deixe-me ir,preciso andar,CORRER…ver alicomo está. Entro… Caminhoaté a frente,o palco. Olho pra trás.Sinto,… Continue reading
Categoria: Afroindígenas
Flor preta, água vermelha
Da vela preta,nasce uma flor.Cheia de pétalas,em cento e oitenta…Até mais…Se abrindoaté o fim,até, finalmente,algumacompletude.Entendê-la?Nem tenta! A água,mais fluidaque nuncase derramagostosamenterefletindovermelho. As pétalasestão bemcuidadas.Bemlubrificadas,pela águavermelha. Subversiva,a flortambémsoprõe àágua,lhe escorre,escapa. As águaspedem:voltatambémpro seualtar. Acende lá,as velas,onde tudocomeçou…Quase comotartarugano mar! A flor,em contrafluxo,me quer na rua. Oxóssi,vamos, hoje,com calma,mas vamos.Pra rua,pra Lua!
Ciclos por todos os lados!
Ciclos, existem muitos. Dentro do milésimo, do milésimo do segundo, o menor ciclo é um instante tão breve quanto infinito. Na conta longa dos mayas, chegou-se à possibilidade de um ciclo infinito, maior que a idade do Universo: não existe “o maior ciclo maya”! Infinito matemático é bonito, mas dizem que é ilusão, condenada à… Continue reading
Insistindo em olhar pro futuro
B’elejeb’ Junajpu (9 Caçador)10/10/2022 Morremos aos poucos, hojeIsso dói.Nesses nossos ciclos…de morte, de vida, de vida, de morte,de vida…Ciclos que nem vc entende;ciclos que eu só entendoque é pra te explicar…Sempre na tua hora.Vem da Lua, à meia noite;veio daí pra cá,e na noite seguinte era euquem estava aí…Quando bateram os sinos da igrejinha.Um fogo… Continue reading